domingo, 6 de junho de 2010

A guerra sem fim

Pessoas correm perigo em meio a tanta desavença. Mas será que tudo pode ser resolvido? Quando é que tudo isso vai acabar? Tudo vai se resolver? Mas quando? Será que ainda existirão sobreviventes ao final da próxima batalha? Ou será que tudo irá deixar de existir como foi um dia?
Existem tantas perguntas a se fazer e muitas mais a serem respondidas.
Mas existe uma pergunta principal a ser feita. Quantos feridos conseguirão sobreviver a esse desastre? Nesse campo de batalha, sentimentos são estraçalhados e vidas serão decididas, mas será que alguém vai conseguir se achar em meio a tantas discussões? Essas questões somente o tempo pode responder.
Injustamente, crianças estão sendo punidas por algo que não lhes foi confiada à responsabilidade de ter que lidar com algo tão complicado, coisas mais conhecidas como Seres Humanos, mas obviamente nem todos merecem receber tal nomenclatura.
Mas no momento certo tudo irá se resolver, essa solução pode não ser a esperadas, mas essas são coisas que não podem permanecer para sempre.


Mauro Barros

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Ela/Ele (Sandy Leah)

Ela via o mundo, Ele via o mundo
Viam sob a mesma luz
Isso é tudo e era tudo que havia entre os dois em comum
Se conheceram no Inverno de 2002
No vento um prelúdio do que viria depois

Do frio
Desculpa se fez pra ele estender seu casaco nos ombros dela
O inverno então se desfez
Quando ela em troca lhe deu com o olhar um abraço

Ele era um aspirante a poeta
Ela era a inspiração
E pra ele qualquer coisa nela despertava uma canção
Ela que sempre buscava em tudo um porque
Com ele bastava estar, sentir e viver

O tempo
Voava pros dois
E nem todo tempo do mundo seria o bastante
Os dias vividos a dois, provavam que a eternidade é só um instante

Ela já quis ser de tudo e até sonhou em ser piloto de avião
Finalmente alcançou o céu no instante em que ele lhe pediu a mão

Três letras ela respondeu
Na mais linda música se transformou sua voz
Enfim não haveria mais qualquer fragmento de vida, vivido a só.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Contratempos

Triste como um menino abandonado estava ele quando partiu naquela manhã. Sua mente estava envolta em nuvens escuras e apenas uma idéia fixa lhe bastava, nunca mais voltaria para quele lugar por motivo algum.
O tempo se passa e aquela dor que já não existia mais começa a dar lugar a solidão e a saudade como sua companheira o atormentava cada vez mais, mas ele sempre foi um garoto decidido, nada no mundo poderia lhe parar a não ser o amor. Sentimento esse que o fez voar sem rumo, que o fêz perdoar tudo o lhe tinha sido feito. Ele sofreu, ele se machucou, mas só aquilo não era o suficiente para que o fizesse parar.
Sempre insistindo até o último instante decidiu se calar e deixar que a vida, junto com seu companheiro mais fiel, o tempo, fizessem seu trabalho.
O tempo se passou e as coisas foram mudando, emoções à flor da pele ainda o faziam suspirar e chorar de tanta emoção por acreditar que tudo tinha sido apenas um sonho.
Voltando a realidade o pequeno rapaz começou a perceber que aquele sonho tinha se tornado realidade e que aquela história, que parecia ter terminado ainda teria que continuar e que tudo iria finalmente ter seu final feliz, uma história que seria a continuação de duas vidas resumidas em apenas uma e neste momento seria de verdade, a felicidade toma conta de tudo, dando espaço para que a razão e o coração entrem em acordo, deixando assim, um imenso rastro de alegria, companheirismo, afeto e principalmente amor.


Mauro Barros